Tal como a chuva caída
Fecunda a terra, no estio,
Para fecundar a vida
O trabalho se inventou.
Feliz quem pode, orgulhoso,
Dizer: “Nunca fui vadio:
E, se hoje sou venturoso,
Devo ao trabalho o que sou!”
É preciso, desde a infância,
Ir preparando o futuro;
Para chegar à abundância,
É preciso trabalhar.
Não nasce a planta perfeita,
Não nasce o fruto maduro;
E, para ter a colheita,
É preciso semear...
© OLAVO BILAC
In Poesias Infantis (2ª Ed.), 1929
jose siqueira · 16/11/2016, às 09h09
João Felipe Anacleto · 30/04/2017, às 18h42
Francisco Luiz de Souza · 29/07/2017, às 03h56
Glenio Cavalcante · 10/11/2017, às 18h53